Mas ao contrario de ser um ponto positivo para essa jovem ciência, passa a ser uma confusão para seus estudantes, principalmente para aqueles recém ingressos no curso de graduação. Pois uma ciência deve ter bem definido seu objeto de estudo para poder estuda-lo.
Mais que diversidade, o grande numero de teorias na Psicologia na minha opinião é mais uma "bagunça". |
Mas no que deve consistir a escolha teórica em uma ciência?
Graças a algumas leituras e reflexões montei um (meu) esquema de avaliar qual teoria é mais adequada para determinado objeto de estudo (no caso da psicologia o próprio humano).
1) A teoria deve ser coesa e coerente epistemologicamente. Ou seja, seus pressupostos internos devem ser coerentes entre si, não-contraditórios e econômicos (quanto menos criar eventos abstratos para descrever o mundo melhor).
A teoria deve explicar o objeto de estudo e ser coerente. |
2) A teoria deve ter um grande numero de evidências que fortaleçam seus pressupostos teóricos, além disso essas evidências devem possibilitar seu teste/replicação. Quanto mais experimental for os alicerces de uma teoria melhor.
A teoria de Darwin, não é só uma especulação mas uma teoria forte pois conta com inumeras evidências que ano após ano a torna mais forte. |
Um bom sistema teórico agrega acomoda seus pressupostos dentro do campo maior que é a ciência natural. |
4) A teoria deve ser uma leitura da prática, ou seja, deve ler o mundo de forma a possibilitar ao cientista/profissional: a) alterar seu objeto de estudo, b) prever eventos com certa eficácia.
5) A tecnologia desenvolvida por pesquisas utilizando a teoria de escolha devem ter relevância prática e social, além de quanto mais abrangente for uma teoria, ou seja, quanto mais fenômenos e áreas de atuação essa teoria for útil mais forte é a mesma.
Se quiser saber mais tem dicas muito interessantes aqui.
Portanto quando alguem lhe disser que na prática a teoria é outra, diga a ele que ou sua prática está errada, ou sua teoria, ou ambas.
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